tattoos

Thursday, August 4, 2011

Acho que já vi esse filme... Carros 2









Mal avaliado pela imprensa
especializada em cinema, agora o Auto REALIDADE transmitirá sua opinião sobre o
filme Carros 2 (Disney-Pixar, 2011). O filme entrou em cartaz dia 24 de junho e
ainda podia ser encontrado para exibição nos cinemas até o fechamento da
matéria. Resumindo em uma só palavra, o filme tem aspecto... desnecessário.










Até os amantes dos automóveis
foram pegos de surpresa, pois Carros não “merecia” uma continuação, afinal, o
primeiro filme tinha uma trama que, apesar de se passar em um curto espaço de
tempo, teve um desfecho, sem aquele “toque vago” que vemos nos Transformers,
por exemplo. Então, para quê fazer um Carros 2? Pelos lucros proporcionados nas
bilheterias e com a venda de produtos com a marca, como miniaturas, álbuns e
outras quinquilharias.










O segundo filme está mais
infantil que nunca (embora apareçam mais carros de verdade, como Fiat Punto,
Audi TT e MINI Cooper): o espião Finn McMíssil faz a abertura se “locomovendo”
através de cabos e atira em AMCs Pacer e Gremlin, o que não tem nada a ver com
carros de verdade como no filme anterior, que tinha como plano de fundo as
corridas de Nascar. Pior é que o filme todo apresenta situações dignas de
cartoon.










Relâmpago McQueen, o astro do filme (que recebeu, digamos, um face-lift), está no período de recesso, e recebe pela TV uma proposta de presença na “Corrida dos Campeões”, que utiliza o
novo combustível ecológico Allinol (descoberto por Miles Eixoderroda, durante uma
expedição de volta ao mundo).









Porém, o Professor Z (Zündapp Janus), que encontrou novas reservas
de petróleo, não está satisfeito com a popularização do Allinol.










McQueen participará de três
etapas, tendo como principal oponente o “carro de Fórmula 1” Francesco
Bernoulli (abaixo). Além dele, estarão presentes...










Carla Veloso – Brasil - Dublada
por Claudia Leitte (não percebi, haha), assemelha-se aos protótipos de 24 Horas
de Le Mans. A título de curiosidade, seu motor é 5.5 V12 Twin Turbo diesel (!), com 725 cavalos.










Raoul Ligerrô – França – Modelo
de WRC que parece o Citroën C4.










Max Schnell – Alemanha – Baseado
nos Mercedes Classe C da SuperStars V8










Shu Todoroki – Japão – Também
lembra protótipos japoneses de 24 Horas de Le Mans.










Rip Clutchgoneski – "República da Rearêndia" –
Parecido com o Caparo T1.










Jeff Gorvette – Estados Unidos –
Representa a devoção dos americanos pelo Corvette.










Nigel Gearsley – Inglaterra –
Fiel ao Aston Martin DB9.










Lewis Hamilton – Inglaterra –
Homenagem ao piloto de F1 na forma do McLaren MP4-12C (na versão espanhola, Fenando Alonso substitui Jeff Gorvette)










Miguel Camino – Espanha – Lembra
a Ferrari 458 Italia.










(Sabe-se que há uma enorme
incompatibilidade entre estes modelos, mas a diversidade de automóveis (e de
suas respectivas cores) cria uma simpatia maior por parte das crianças)










Na primeira corrida, no Japão, um
dos corredores é atingido por uma espécie de bomba, enquanto Mate tem seu
primeiro envolvimento com os espiões (McMíssil e Holley Shiftwell, baseada no Jaguar XJR-15), e acaba fazendo McQueen se atrapalhar com
a conversa no rádio e perder por pouco para Bernoulli. Logo depois, o guincho é
integrado ao grupo de espionagem (fazendo McQueen e sua turma ficarem preocupados) e passa a
espionar os carros que quer derrubar o Allinol.











Na segunda corrida, sediada na
Itália, McQueen leva a melhor (numa corrida onde outros corredores são
atingidos)...







...enquanto Mate ganha disfarces virtuais, infiltrando-se no grupo composto por modelos “de motores de baixa qualidade”, como os já citados AMC, Zastava Koral, etc. Esta informação foi dada por Tomber, um Reliant Regal (abaixo). Por fim, Mate termina capturado
junto com McMíssil e Holley.












A última corrida (Inglaterra)
guarda também o desfecho. Mate consegue se libertar do relógio Big Ben e acaba
entrando na corrida (misteriosamente, ganhando um par de turbinas dignas de
jato Gulfstream 650), rebocando McQueen e dirigindo veloz e perigosamente pelas
ruas de Londres (sem ganhar uma multa sequer, apesar do forte policiamento no
local), por ter uma bomba anexada ao motor, que só pode ser desativada por
comando de voz (mais abaixo).
















Cuidado – a partir daqui será
contado o final do filme! 


Clique em "Mais informações" para ler tudo.










Mate tenta provar a todos os
presentes que o chefe da armação é Eixoderroda - sim, o que supostamente descobriu
o Allinol! A explicação é simples, mas não convincente: ele não havia
convertido seu motor e queria enriquecer mais ainda com a descoberta de jazidas
de petróleo, mesmo pondo em risco a vida dos diversos corredores que foram
atingidos nas corridas (a última corrida teve direito a engavetamento
envolvendo quase todos os carros participantes, incluindo Carla Veloso).









E qual era o "milagroso" combustível de McQueen? Não seria o Allinol, que era puro marketing, e sim... a gasolina orgânica de Fillmore (Kombi), ironicamente colocada pelo Sargento (Jeep).




O final? Mate é nomeado "Sir Mate" na Inglaterra e fica
permanentemente com as turbinas na traseira, e agora pode fazer reboques
rápidos em Radiator Springs. Com a impulsão, Mate agora tem condições de
rivalizar com McQueen e os outros carros, que se reúnem para uma última corrida
às proximidades da Rota 66. E, ainda por cima, Holley se torna namoradinha dele.
Que mentira, hein...










Resumo: Carros 2 está adequado
até demais às crianças – é só. Esperávamos um filme mais especial aos amantes de carros, principalmente com mais referências e realismo concreto. Aguardamos documentários.





Nota Final





3,6




No comments:

Post a Comment

 

blogger templates | Blogger