A estratégia usada pela Ford é bem curiosa, mas acaba ficando compreensível. Por mais que pareça estranho remodelar o Fiesta antigo e lançar um outro novo Fiesta logo em seguida, isso tem seus sentidos. Afinal, agora a marca se mantém competitiva no segmento do modelo mais antigo, mas ganha o sedã fabricado no México para começar a enfrentar o mercado dos sedãs premium pela primeira vez.
Nos tempos atuais, falar apenas que é um projeto “todo novo” já desperta curiosidade para saber do New Fiesta. E ele é realmente um excelente produto. Seu desenho volta a seguir as tendências da Ford mundial, trocando o já envelhecido New Edge do modelo anterior pelo padrão Kinetic.
A ideia de movimento continua pelas laterais, mas neste caso os desenhistas pareceram perder a mão: é impossível deixar de notar a enorme área “vazia” desde na lateral a partir da porta traseira. Mas esta compensa com um desenho neutro e com bonitas lanternas, formando um conjunto bem equilibrado.
Sob o capô, ele traz o 1.6 Sigma já visto no novo Focus, oferecendo até 115 cv. Em contrapartida, o interior se aproveitou desse estilo para ficar até futurista, abusando do preto e prata em composição de um ambiente moderno e com acentuada ideia de esportividade, além da qualidade típica que o distingue dos populares.
Felizmente ele deixa para ser bem concreto quanto ao ótimo pacote de equipamentos: ar-condicionado, computador de bordo, trio elétrico. CD player com MP3 e rodas de liga leve, de série desde o pacote básico que sai por R$ 49.900. Quanto aos opcionais, o segundo pacote leva o preço a R$ 51.150 adicionando freios ABS, por exemplo. E o terceiro inclui o tão falado conjunto de sete airbags, por R$ 54.900.
