Depois de passar anos com o Clio Sedan amargando sempre as vendas mais baixas do segmento, a Renault decide trazer o romeno Logan para o Brasil, voltado principalmente ao custo-benefício.
De cara, os faróis não empolgam, ainda menos quando ao lado de um Peugeot 207. Também não agrada a lateral inexpressiva, quase sem vincos e com janelas quase verticais, em contraste com os vincos e recortes de um VW Voyage. E não vai ser a traseira que vai desfazer essa impressão, com lanternas simples e retas, humilhadas pelas estilosas e modernas do Fiat Siena.
Entretanto, ao se chegar no interior, as impressões se revertem. Com entre-eixos de 2,63 m, largura de 17,4 m e altura de 1,51 m, o novo sedã da marca francesa tem espaço maior até que de sedãs médios, inclusive no porta-malas, com 510 litros e a liderança da categoria.
O Logan pode vir com os motores flexíveis 1.0 16v (76/77 cv), 1.6 8v (92/95 cv) e 16v (107/112 cv), estes dois excelentes na cidade e na estrada, respectivamente. Suas versões são Expression (1.0 16v ou 1.6) e Privilège (1.6 ou 1.6 16v).
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