Hyundai Genesis

Assim como o Azera, o Genesis chega para começar a firmar a Hyundai como marca de prestígio, mas numa classe mais acima, podendo até incomodar carros como BMW Série 3 e Audi A4.

Como a marca ainda não tem tradição no segmento, o design do sedã lembra muito o dos concorrentes, ainda que o resultado final não seja ruim. Por dentro, ele traz luxos como bancos traseiros bipartidos e reclináveis, além de ar-condicionado digital e computador de bordo. Por outro lado, a tela de LCD não é tipo touchscreen e as janelas não se fecham automaticamente ao travar o carro…

Ao dirigir, ele apresenta comportamento totalmente voltado para o conforto: sua suspensão a ar filtra praticamente todas as imperfeições do piso, a iluminação interna é feita em tons azulados, e o câmbio procura sempre deixar o motor em regime de baixa rotação. Seus preços começam na faixa dos 180 mil reais.

Chevrolet Prisma 2009

A linha 2009 do sedã compacto ganha algumas leves alterações, algumas quanto a equipamentos, mas a principal no motor 1.4 Econo.Flex.

Agora com acelerador eletrônico, o motor tem seu desempenho melhorado. Seu torque sobe de 12,4 mkgf com gasolina e 12,9 mkgf com álcool para 13,2 e 13,7 mkgf, respectivamente, enquanto a potência com gasolina sobe de 89 para 95 cv - usando o combustível vegetal a potência se mantém inalterada.

O tanque do modelo foi aumentado, passando a comportar 54 litros, 6,2 a mais que o antigo. Suas médias de consumo giram em torno dos 10 e 15 km/l, com álcool e gasolina, respectivamente. Seguindo o hatch Celta, alguns itens, como brake-light, iluminação interna do porta-malas e console central com porta-copos, passam a vir de série em todas as versões.

Citroën C4 Picasso

Depois de ter lançado a Grand C4 Picasso e entrado no segmento de minivans de sete lugares, a Citroën traz da Espanha a versão menor, almejando atrair famílias menores com seus cinco lugares.

Por fora, as mudanças partem da lateral até a traseira. A dianteira ficou inalterada, mantendo os grandes faróis e o enorme parabrisa, com área de dois metros quadrados. Nos lados, ela adota estilo simétrico semelhante ao da Xsara Picasso (que continua em linha normalmente), com grande área envidraçada e desenho arredondado. Atrás, as maiores mudanças são nas lanternas, horizontais na C4 de cinco lugares.

O interior das duas é bastante semelhante. A C4 manteve o quadro de instrumentos digital no centro do painel, assim como o volante de centro fixo. Como em toda minivan, os porta-trecos se fazem presentes em enorme quantidade pelo interior. Ela também vem bem equipada de fábrica, trazendo freios com ESP e sistema que previne que o carro desça quando parado em subidas. Seu ar-condicionado oferece climatização em quatro zonas.

Seu motor é o mesmo da versão maior, o 2.0 16v de 143 cv, provavelmente conferindo a ela um desempenho melhor que o já satisfatório da Grand. Para concorrer com carros como Chevrolet Zafira ou Kia Carens, a C4 vem com preço de cerca de 80 mil reais.

Chevrolet Classic VHCE

Seguindo a nova moda de veículos mais econômicos, a Chevrolet lança no Brasil o novo motor 1.0 VHCE, com avanços em relação ao antigo VHC que podem torná-lo mais "ecológico, econômico e energético", nas palavras da marca.

A potência subiu dos antigos 70/72 para 77/78 cv, quando abastecido com gasolina ou álcool, respectivamente. O Classic não recebeu mais mudanças, ao contrário do Celta, mas a marca afirma que seu consumo melhorou, ficando em 9,5 e 13,3 km/l na cidade, e 12,8 e 17,8 km/l na estrada (gasolina/álcool). Seus preços começam em torno dos 26 mil reais.

Chevrolet Celta VHCE

O modelo de entrada da Chevrolet ganhou melhorias no motor 1.0, que ganhou mais potência e polui menos, justificando a adição do E na sigla VHC.

O consumo ficou bem próximo do do motor antigo, mas a potência subiu de 70/72 para 77/78 cv, assim como o torque, de 8,8/9,0 para 9,5/9,7 mkgf (gasolina/álcool). Além disso, ele ganhou acelerador eletrônico, e brake-light de série em todas as versões. A versão Spirit ganhou novo sistema de trava e um pacote de opcionais que une ar-condicionado e direção hidráulica, ao contrário dos demais.

Com o tanque de combustível aumentado para 54 litros, a Chevrolet afirma que sua autonomia é de até 1.000 quilômetros. Os modelos com motor novo já se encontram disponíveis no site da marca, com preços que começam em cerca de 25 mil reais.

Honda Accord

Re-estilizado há pouco tempo, o Accord conseguiu mudar para melhor sem sair de seu padrão conquistado ao longo dos anos pelo mundo.

Por fora as novas linhas agradam, mesmo não tendo muitos vincos e detalhes cromados, chamam a atenção. E é desde o exterior que ele elimina qualquer concorrência com o irmão menor Civic: o Accord é um carro mais sóbrio, voltado para o conforto, enquanto o Civic é mais ousado, sendo esportivo desde as versões básicas.

No interior o padrão Honda se faz notar a todo instante, com qualidade de construção excelente, materiais de bom gosto e painel envolvente. Na versão top EX, essa sensação continua com a grande lista de equipamentos e o motor 3.5 de impressionantes 278 cv.

Mas a básica LX decepciona com a ausência de itens indispensáveis como sensor de estacionamento (o Accord mede quase 5 metros de comprimento) e até mesmo computador de bordo, apesar de o 2.0 de 156 cv fazer bem sua parte. Seus preços começam em 99.800 reais.

Honda Civic 2009

Mesmo o sedã médio tendo se tornado sucesso absoluto entre os brasileiros, por unir modernidade e luxo, a linha 2009 vem com leves mudanças, sobretudo na dianteira.

No exterior, o parachoque dianteiro ganhou novo desenho, passando a ter três entradas de ar, enquanto a grade ficou do tipo colméia, para todas as versões. No interior, todas as versões passam a ter ABS, EBD e piloto automático de série. O controle de estabilidade vem de série somente na versão completa EXS, juntamente com o rádio com tocador de cd e mp3 e entrada USB. Fechando as novidades, o Civic ganhou três novas opções de cor.

De resto, o carro permanece o mesmo, com os motores 1.8 flex de 138/140 cv (gasolina/álcool), e o 2.0 a gasolina exclusivo do Si, de 192 cv. Seus preços começam em 64.365 reais para a LXS manual.

Fiat Palio 2010

O carro-chefe da Fiat brasileira recebe algumas alterações no começo de 2009, mas já é lançado como linha 2010. O modelo ganhou a frente do Siena, com os tão desejados faróis de dupla parábola, além de detalhes cromados pela carroceria.

Quanto às versões, o modelo ganhou a ELX 1.8, somando-se às ELX 1.0 e 1.4 e à 1.8R, e ganhou o 1.4 do Fiat Punto, este com 85/86 cv (gasolina/álcool), cinco a mais que o antigo. Os demais motores têm 73/75 e 112/114 cv (1.0 e 1.8, respectivamente). O motor 1.0 ainda ganhou as mesmas melhorias do Mille Economy, que, por sua vez, emprestou o motor e o nome para o novo Palio Fire.

De resto, o Palio continua o mesmo carro, tanto por fora quanto por dentro. Seus preços começam em 28.930 reais para a ELX 1.0 duas portas, e em 41.590 para a 1.8R quatro portas. As unidades com a frente reestilizada já se encontram à venda nas concessionárias.

Fiat Siena Fire 2010

Já como linha 2010, o sedã compacto recebe o novo motor 1.0, já utilizado no restante da linha Fiat, e que rende 73 cavalos quando abastecido com gasolina, e 75 quando abastecido com álcool, e rendendo 9,3 kgfm de torque quando usando gasolina, e 9,9 quando com álcool, a 4500 rpm.

De resto, o modelo continua como sempre. Os Fire são a linha de entrada dos populares da Fiat, que usam a carroceria da geração anterior, mas mesmo assim oferecem itens opcionais raramente vistos nos concorrentes do segmento, como freios ABS ou rádio multimídia. Seu porta-malas é um dos maiores da categoria, com 500 litros. Seus preços começam em 28.917 reais.

Fiat Palio Fire Economy 2010

Como as alterações de motor do Mille lhe renderam um bom aumento de vendas, a Fiat agora as estende ao Palio Fire, versão do hatch com carroceria da geração anterior.

Já como modelo 2010, o Palio ganha o 1.0 de 73/75 cv (gasolina/álcool), com novas peças que visam melhorar seu consumo em cerca de 9%. Por fora, o modelo recebe o adesivo Economy e pára-choque com parte inferior em cinza. No interior ele ganhou também o econômetro no painel. Seus preços sofreram um desconto de cerca de 700 reais, ficando em 24.290 reais para a duas portas e 25.860 para a quatro portas.

Citroën C4 Pallas Flex

O novo sedã médio da marca francesa já era uma excelente compra, por ser bastante espaçoso, ter um ótimo pacote de equipamentos e ter um motor bom. Agora seu motor ficou ainda melhor, com a adoção da tecnologia bicombustível, que foi repassada também para o hatch.

Seu 2.0 16v mantém os 143 cv com gasolina, garantindo-lhe um desempenho bom, sem ser apático nem empolgante demais. Com o uso do álcool, a potência aumenta para 151 cv, dando ao carro respostas mais rápidas e comportamento mais divertido. Esse motor é o mesmo dos Peugeot 307.

De resto, o carro continua o mesmo, agora apenas com o logotipo "flex" na lateral. Por enquanto o motor flex só vai equipar as unidades com câmbio automático, mas as com câmbio manual devem chegar em poucos meses. Os preços não sofrerão alterações.

Peugeot’s 407 Coupe diesel variant gets more power

Peugeot’s 407 Coupe diesel variant gets more power

Volkswagen Bora Total Flex

Depois de anos com design ficando cada vez mais cansado e vendas seguindo o ritmo, para a linha 2008 o Bora finalmente passou por uma tão sonhada reestilização, que não foi muito profunda, mas fez com que dificilmente se notassem os pontos em comum com o antigo.

O sedã ganhou faróis maiores, assim como uma frente mais agressiva, no todo. Na traseira, ele adotou as lanternas usadas pelo restante da linha, com dois círculos, cada um com um círculo menor no meio, abrigando as luzes de freio/lanterna nos maiores, e as de pisca e ré nos menores.

Por dentro ele ganhou interior com novos revestimentos e novos equipamentos, como o rádio, que lê mp3 e ganhou uma entrada USB. Seu motor é o 2.0 Total Flex usado no Golf GT, com 116/120 cv. Além disso, ele tem a opção de câmbio automático Tiptronic de seis marchas, além do tradicional manual de cinco. Ele comporta 455 litros no porta-malas, capacidade que o deixa na média do segmento, acima do Civic (340) e abaixo do Mégane (520).

O Bora traz uma boa lista de equipamentos, vindo de série com ar-condicionado Climatronic, ABS, airbag duplo e direção hidráulica, entre outros itens, com o preço na faixa dos 55 mil reais.