Provavelmente por causa da última crise econômica mundial, a Chevrolet do Brasil até hoje não pode dizer que se reergueu totalmente. Pelo contrário, está passando é por um período de decadência impressionante, e toda a sua linha nacional é prova disso.
A linha Astra está duas gerações atrasada em relação à Europa, e como trazer a geração seguinte ficaria caro, esta veio simplesmente travestida como o modelo maior, nossos atuais Vectra. Já tivemos o Corsa em sintonia com o Primeiro Mundo em duas gerações, mas a segunda encalhou. Então mantiveram o primeiro como Classic, e usaram a base deste – e não do segundo Corsa – para lançar em seu lugar a aberração chamada Agile.
Mas algum tempo antes também se fez outro projeto tomando o Corsa de 1994 como base - é o que gerou o Celta e mais tarde o Prisma, que ocupam o segmento de entrada da gama sem ter passado por nenhuma mudança profunda. E por mais que lançar a linha 2012 em janeiro de 2011 possa indicar que uma revolução chegou, as mudanças que estes dois carros receberam chegam a ser desprezíveis.
Os dois receberam nova grade dianteira e parachoque, na verdade as mesmas peças mas redesenhadas, ganhando um visual sintonizado com a linha Chevrolet atual pelo mundo. Na traseira o Celta recebeu lanternas fumê e o Prisma uma estranha faixa cromada na altura das lanternas, e todos os logotipos da marca abandonaram o aro prateado. No interior a situação não muda muito: apenas novos volante, botões do ar-condicionado, revestimentos de bancos e quadro de instrumentos, esse seguindo a cor Ice Blue.
As versões também mudaram para acompanhar o resto dos Chevrolet: Os dois modelos agora podem vir na versão básica LS ou na de topo LT, ainda que ambas ofereçam os mesmos mínimos pacotes de equipamentos de sempre, ainda que a lista de opcionais e acessórios compense. Os motores são os mesmos, 1.0 de 77/78 cv e 1.4 de 95/97 cv (gasolina/álcool), sendo o último exclusivo do Prisma. Os preços começam em R$ 26.115 para o hatchback, e em R$ 31.344 para o sedã.
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