Alguém se lembra do Kia Magentis? Este sedã grande era vendido no país desde 2007, mas nunca emplacou. Seja pela marca que ainda estava se instalando por aqui, ou pelo desenho sem personalidade, fato é que o carro virou um fracasso de vendas. É para apagar esta imagem que o Optima chega na faixa dos 100 mil reais.
Seu desenho externo é uma obra de arte. Desde a frente com a grade típica dos Kia atuais, passando pelas laterais com a linha de cintura alta e imponente, até a traseira com lanternas em formato irregular, o carro tem linhas típicas de esportivo e detalhes que colaboram para isso, como as falsas tomadas de ar nos paralamas. Isso inclui a linha do teto parecida à dos cupês, que consegue não interferir no espaço digno do sedã de luxo para quatro pessoas que ele é.
O interior faz jus à “segunda vocação” do Optima. Seu console é levemente voltado ao motorista para dar a impressão de cockpit, mas o pacote de equipamentos continua beneficiando a todos: traz itens como ar-condicionado automático, faróis de xenônio, sistema de som multimídia, chave presencial e câmera de ré. Já o teto solar figura na lista dos itens opcionais.
O motor do Optima é um moderno 2.4 16v que produz 180 cv. E como se isso não bastasse, ela vem aliada ao excelente câmbio automático sequencial com borboletas no volante. Ou seja, a Kia volta ao segmento com um pacote digno de seduzir muitos compradores que antes levariam um Ford Fusion, Chevrolet Malibu, Hyundai Azera ou o próximo VW Jetta.
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