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Thursday, October 20, 2011

Avaliação do Fiat 500: Polonês vs. Mexicano


A partir de 2009, o Fiat Cinquecento começou a sercomercializado no Brasil, dois anos após seu lançamento na Europa. A princípionão se cogitava importá-lo da Polônia, mas o mercado brasileiro provou quehavia mercado para o modelo, tão pequeno quanto o carro (3,54 metros): apenas2000 unidades (aproximadamente) foram comercializadas entre 2009 e 2011. Oprincipal motivo era o preço, o que o “elitizou”.

Mas a Fiat quer ampliar os mercados de seu compacto. Em2010, o 500 chegou aos Estados Unidos – fato completamente improvável poucosanos atrás. Por lá, ele recebeu ligeiras alterações que o distinguiram domodelo europeu. E, por ser fabricado no México, vem para o Brasil isento do IPIelevado (30% sobre o valor do veículo).

O modelo Sport Air, avaliado, custa R$ 48 800, com visualesportivo (na Europa, há o modelo Abarth, ainda mais apimentado), novo motor1.4 Multiair e câmbio manual ou automático (automático sequencial da Aisin, enão robotizado/automatizado Dualogic, utilizado no 500 Cult).

O que realmente mudou no Fiat 500? As mudanças foram paramelhor ou pior? Confira!


DESIGN

Existe quem ache o Fiat 500 feio. Mas, entre as pessoas quegostavam do design do 500 europeu (veja aqui), dificilmente se decepcionarão com o estilodesta, digamos, segunda geração. Pelo contrário. Em todos as versões, os para-choquessão novos (contém luzes nas laterais) e o Sport Air, em particular, agrada emcheio quem queria um Cinquecento mais animadinho, mas que não fosse caro.

Polonês 8,5 X 9,0 Mexicano

CARROCERIA


Apesar do Fiat 500 ser considerado um modelo seguro (atendeaos requisitos do EuroNCAP), o modelo mexicano recebeu reforços na carroceria,na traseira e na dianteira. O espaço interno não mudou, mas as mudanças forambem-vindas.

Polonês 9,0 X 9,2 Mexicano

INTERIOR


O Sport Air é o modelo intermediário (entre o Cult e oLounge), mas não decepciona no acabamento. De série, oferece airbags frontais elaterais, parte do painel pintada na cor da carroceria e ar-condicionadodigital, oferecendo teto solar elétrico como opcional. Infelizmente, o espaçona traseira não é dos melhores.

Polonês 9,0 x 8,8 Mexicano

SEGURANÇA

O Fiat 500 mexicano avançou um pouco em segurança, poisrecebeu airbags maiores (tipo americano) e cruise-control (“piloto automático”),mas o polonês já tinha sete airbags, ABS, EBD, ASR e ESP. A suspensão foirecalibrada, deixando o 500 mais seguro em curvas. Só que o carro continuavindo sem alarme de série...

Polonês 9,5 X 9,6 Mexicano


MOTOR

O Fiat 500 Sport Air faz jus à sua roupagem esportiva apenascom câmbio manual, situação em que supera ligeiramente o modelo 1.4 16V polonêsem desempenho. O bom é que o consumo até melhorou um pouco (vale lembrar que o500 Sport Air utiliza o motor 1.4 8V Multiair e, portanto, não é flexfuel). Apotência caiu em relação ao modelo europeu: 100 cv x 88 cv. Mas isso em si nãorepresentou desvantagem, pois o torque aumentou 0,2 mkgf.

Polonês 8,5 X 8,8 Mexicano

CUSTO-BENEFÍCIO

Sem dúvida, o maior atrativo do novo 500 mexicano. O preçoda versão básica Cult caiu quase R$ 20 mil em relação ao modelo 500 Sport 1.416V (até então o modelo mais barata da linha europeia): R$ 39 990 X R$ 59 360.Se a queda de preço gerou um reflexo negativo (desvalorização aguda dosCinquecento poloneses), pode ajudar a Fiat a atingir a meta de 1500 unidadespor mês a partir de 2012.

Polonês 7,1 x 8,0 Mexicano

FINAL

Polonês 8,6 x 8,9 Mexicano


Veredicto: o Fiat 500 continua caro para a realidadebrasileira. Mas quem não necessitar de muito espaço interno encontrará no SportAir uma opção bem interessante para o trânsito. Nos assentos frontais, édifícil perceber que se está a bordo de um carro tão pequeno. O 500 temvantagens típicas de modelos compactos, como a economia de combustível e maiorfacilidade para encontrar vagas. E pudemos atestar que o Fiat mudou paramelhor.

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