22/10/2011 Carros do Álvaro — O ex-governador Roberto Requião quer que o CEO da Renault-Nissan seja convocado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para explicar suas críticas.
No início deste mês, durante a cerimônia para anúncio de investimentos de R$ 500 milhões na ampliação do complexo industrial paranaense de São José dos Pinhais, o CEO mundial da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, fez duras críticas ao senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião (PMDB). De acordo com o executivo brasileiro, o ex-governador peemedebista ignorou a presença da Renault no estado durante seus oito anos de mandato, de 2003 a 2006. Na ocasião, Ghosn chegou a afirmar que Roberto Requião descartou qualquer possibilidade de negociação para a ampliação de investimentos da montadora francesa no estado e que nunca se encontrou com o governador durante suas visitas ao Paraná.
Agora, o senador peemedebista quer se defender das acusações e apresentou um requerimento à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para que Carlos Ghosn seja ouvido. Requião quer que o executivo explique e fundamente as críticas feitas a ele. O senador relata no requerimento que precisa ouvir do próprio Ghosn todas as reclamações referentes ao seu mandato como governador do Paraná. O político também aproveitou a ocasião para denunciar erros da política de incentivos do estado às montadoras, no período entre 1995 e 2002.
O ponto de partida para a construção do Complexo Ayrton Senna foi dado em março de 1996. A fábrica de veículos de passeio foi inaugurada em dezembro de 1998, a de motores no mesmo mês do ano seguinte e a de veículos utilitários em dezembro de 2001. De acordo com Requião, houve prejuízo nos incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo então governador Jaime Lerner (atual DEM) à Renault durante esse período. O senador garante que, à época, o governo precisou comprar US$ 136 milhões em ações da marca francesa, enquanto a montadora retornou apenas R$ 1,5 milhão em impostos.
A Renault do Brasil ainda não se posicionou oficialmente sobre o impasse. Para o anúncio do aporte de R$ 500 milhões na ampliação de suas instalações no estado, a Renault negociou incentivos fiscais – não informados – com o atual governador paranaense, Beto Richa (PSDB). Para justificar os benefícios tributários, a montadora francesa se comprometeu a utilizar o porto de Paranaguá, no litoral do estado, para efetuar até 90% de suas exportações e importações.
No início deste mês, durante a cerimônia para anúncio de investimentos de R$ 500 milhões na ampliação do complexo industrial paranaense de São José dos Pinhais, o CEO mundial da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, fez duras críticas ao senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião (PMDB). De acordo com o executivo brasileiro, o ex-governador peemedebista ignorou a presença da Renault no estado durante seus oito anos de mandato, de 2003 a 2006. Na ocasião, Ghosn chegou a afirmar que Roberto Requião descartou qualquer possibilidade de negociação para a ampliação de investimentos da montadora francesa no estado e que nunca se encontrou com o governador durante suas visitas ao Paraná.
Agora, o senador peemedebista quer se defender das acusações e apresentou um requerimento à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para que Carlos Ghosn seja ouvido. Requião quer que o executivo explique e fundamente as críticas feitas a ele. O senador relata no requerimento que precisa ouvir do próprio Ghosn todas as reclamações referentes ao seu mandato como governador do Paraná. O político também aproveitou a ocasião para denunciar erros da política de incentivos do estado às montadoras, no período entre 1995 e 2002.
O ponto de partida para a construção do Complexo Ayrton Senna foi dado em março de 1996. A fábrica de veículos de passeio foi inaugurada em dezembro de 1998, a de motores no mesmo mês do ano seguinte e a de veículos utilitários em dezembro de 2001. De acordo com Requião, houve prejuízo nos incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo então governador Jaime Lerner (atual DEM) à Renault durante esse período. O senador garante que, à época, o governo precisou comprar US$ 136 milhões em ações da marca francesa, enquanto a montadora retornou apenas R$ 1,5 milhão em impostos.
A Renault do Brasil ainda não se posicionou oficialmente sobre o impasse. Para o anúncio do aporte de R$ 500 milhões na ampliação de suas instalações no estado, a Renault negociou incentivos fiscais – não informados – com o atual governador paranaense, Beto Richa (PSDB). Para justificar os benefícios tributários, a montadora francesa se comprometeu a utilizar o porto de Paranaguá, no litoral do estado, para efetuar até 90% de suas exportações e importações.
Fonte disponível no(a): MotorDream.uol.com.br
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