Chefe da Ferrari põe pressão e diz que 2012 é "ano-chave" para Massa

Apesar de admitir ano decisivo, Domenicali (à esq.) disse confiar na capacidade de Massa

Foto: EFE

Confirmado como piloto da Ferrari para a próxima temporada da Fórmula 1, Felipe Massa terá em 2012 um ano decisivo se quiser continuar pilotando o carro vermelho. A análise é do próprio chefe da equipe italiana, Stefano Domenicali.







"Estou contando muito com o fato de que Felipe irá lutar bastante, pois ele sabe que o ano que vem será um ano-chave no qual - estou convencido disso - ele conseguirá nos provar o real valor dele", declarou o dirigente nesta segunda-feira.

Massa, 30 anos, tem contrato até o fim de 2012. No sábado, o presidente ferrarista Luca di Montezemolo já havia desmentido os boatos de uma possível rescisão antecipada, confirmando que o vínculo será respeitado.

"Quanto aos rumores sobre todos os pilotos que vão chegar a Maranello para substituí-lo, eu só posso repetir as palavras do nosso presidente. Em todos os sentidos, Felipe estará conosco em 2012, e isso deve fazê-lo entender o quanto acreditamos nele", acrescentou Domenicali.

O brasileiro, porém, encarará bastante pressão, visto que não vence uma prova desde 2008 e nesta temporada soma apenas 98 pontos, contra 227 do companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

"Vimos que ele está trabalhando duro, e acredito que ele tenha melhorado nas últimas corridas. Massa sabe que é parte desta família e que sua vaga não está em risco. Ele teve alguns problemas de adaptação com (os pneus da) Pirelli", emendou o dirigente.

Nesta semana, a Ferrari embarca para Abu Dhabi, onde será realizada a etapa no circuito de Yas Marina, no próximo domingo. Domenicali aponta que a prova representará o fim da má fase do time, com a ascensão de Alonso.

"Estou certo que, nos próximos dias, a volta a Abu Dhabi terá influência para Fernando, levando em conta o que aconteceu lá no ano passado, mas essa emoção negativa lhe servirá como incentivo para mudar as coisas de olho em 2012", finalizou.

A Ferrari não ganha um título desde 2007, quando o fez com o finlandês Kimi Raikkonen. A escuderia teve a chance de quebrar o jejum no Mundial de Pilotos na temporada passada, quando Alonso chegou à última corrida do calendário - justamente em Abu Dhabi - liderando a classificação. O espanhol, porém, não conseguiu ultrapassar a Renault do russo Vitaly Petrov, ficou preso atrás do rival na sétima colocação e viu o alemão Sebastian Vettel conquistar o troféu.

Fonte: Terra.com.br

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