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Friday, June 24, 2011

Nissan Grand Livina, a opção racional para sete pessoas



Quem precisava de um carro de sete lugares há exatos 10 anos(2001) era surpreendido com o lançamento do Chevrolet Zafira. A derivada doAstra permanece com poucas alterações desde então, mas ganhou a companhia deuma forte concorrente em 2009: o Nissan Grand Livina, modelo derivado do Livina(por sua vez, baseado no Renault Logan), lançado no exterior em 2008. O AutoREALIDADE conferiu os potenciais do modelo.


Por fora, o Grand Livina empata com a Zafira quando oassunto é estilo: mais para o conservadorismo do que para a ousadia. Asalterações em comparação ao Livina são poucas: grade superior cromada em todasas versões, rack de teto decorativo e a maior área de vidros laterais ecarroceria, logo atrás das portas traseiras.


É por dentro que o Grand Livina vira o jogo a seu favor. Seo painel não oferece grandes luxos, é honesto, eficiente e descomplicado – esem o ar da Zafira, que carrega um antiquado computador de bordo, localizado nopainel assimétrico de linhas que entregam a origem, do fim dos anos 1990.


O Grand Livina possui opcionais como ar-condicionado digitale câmbio automático de quatro velocidades. De série, traz um bom pacote deequipamentos, que inclui ar-condicionado convencional, direção hidráulica,vidros elétricos, travas elétricas, airbags frontais e freios ABS.


Se o assunto é levar pessoas confortavelmente na terceirafileira de bancos, vá de Grand Livina. A Zafira foi pioneira, com seu sistemaFlex7, de escamoteamento de bancos, mas os assentos traseiros da minivan GM sãoapropriados para crianças. O Nissan possui porta-objetos nas laterais e bancosbem razoáveis, com apoios de cabeça que protegem os mais altos. Tenho por voltade 1,80 metro, mas, acredite, acomodei-me bem por lá.


Para rebater os bancos, nada mais fácil: é só puxar uma tirapresa aos bancos traseiros (veja foto abaixo), formando um assoalho plano no porta-malas, semdegraus. E o acesso aos bancos traseiros pela porta de trás também é simples: ésó puxar o banco central e empurrá-lo para a frente.


Dirigindo, se nota que o carro é bastante suave, masresponde quando necessário. É mérito do motor 1.8 16V Flex Fuel de 125/126cavalos com etanol, compartilhado na linha com o Tiida. A Zafira oferece maispotência, com seu motor 2.0 FlexPower de 140 cavalos, mas possui nível de ruídoe consumo consideravelmente maiores.


O Grand Livina começa em R$ 54 790 na versão 1.8 S, podendoser encontrado por R$ 54 000. O modelo SL testado (completo) beira os R$ 70000, fora o bagageiro de teto, acessório encontrado apenas nas autorizadas daNissan. Pelo preço do Grand Livina completo, vale a pena conferir o Kia Carens,que é moderna, tem design arrojado, motor 2.0 de 149 cavalos e preço de R$ 69400.


Avaliação Final

Grand Livina VS. “Meu Carro”

Carros de sete lugares são entendidos como atestado decaretice. Mas o Grand Livina deixa a timidez do lado de fora: é uma dasalternativas mais interessantes aos adeptos dos sete bancos, pois possui designatual (e sem previsão de mudanças), motor esperto, câmbio suave, espaço amplo,ótimo pacote de equipamentos e preço justo, com manutenção típica dos carrosoriginários do Japão, bastante confiável. O seguro é baixo, em torno de 4% dovalor do carro, assim como a desvalorização (16,6% em um ano). O nível de reparabilidade(19), pelo menos, é melhor do que o do Honda Fit.


Grand Livina VS “Carro do Papai”

O Grand Livinaoferece câmbio automático, que o papai faz questão de utilizar. Curiosamente,um dos pontos positivos apontados por ele foi o acabamento. A explicação dadapelo papai é que é bem resistente e adequado ao uso por famílias, apesar nãoter muito de especial. Outro destaque é o motor 1.8, que é mais do que adequadopara a minivan da Nissan, proporcionando bom desempenho, sem deixar o consumoalto. Ele só não conseguiu sentar-se no assento traseiro, por estar acima dopeso...


Nota Final

8,7

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