Citroën C4 Picasso e Grand Picasso

A linha 2011 das minivans Citroën é um daqueles acontecimentos que nos faz pensar em como o tempo passa rápido. Elas chegaram ao país pelo final de 2008, e agora chegam ao terceiro ano-modelo com levíssimas renovações mas mantendo o preço.

Entretanto, tanto a C4 Picasso como sua versão Grand são carros de moderado volume de produção e vendas, o que justifica que suas novidades sejam apenas melhorias, em vez de mudanças grandes em tão pouco tempo. Ambas receberam o novo símbolo da marca e novos logotipos, maçanetas cromadas, novas rodas aro 17’’, luzes de direção brancas e lanternas escurecidas.

Ainda menores são as novidades exclusivas de cada. O modelo de cinco lugares agora traz de série ar-condicionado digital com saídas para o banco de trás, enquanto a versão que leva mais duas pessoas ganhou filetes de LEDs para iluminação diurna, logo abaixo dos faróis. O motor é o mesmo 2.0 16v de 143 cv com câmbio automático.

Citroën C4 Exclusive Sport

E 2011 acaba de chegar para a linha do C4. O hatchback médio não traz novidades quanto ao visual, mesmo porque suas belas linhas dispensarão isso por um bom tempo, mas ganhou a versão nova, que parte de R$ 60.900.

Não existem quaisquer adereços estéticos seja por dentro ou por fora; o grande atrativo da nova versão está mesmo na linha de equipamentos. De série, a versão traz faróis de xenon direcionais, controles de tração e estabilidade, e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Tudo isso sempre empurrado pelo motor 2.0 16v flex, de 143/151 cv, mas que pode vir equipado com câmbio manual ou automático.

As outras novidades são para as outras versões do C4. A básica GLX 1.6 16v agora traz rodas de liga leve, faróis de neblina e o perfume da cabine – ícone dos C4 – como itens de série. Enquanto isso, a intermediária GLX 2.0 16v passa a ser a top, já que custa R$ 62 mil e só vem com câmbio automático. Seus novos itens são ar-condicionado dual zone e sensores de chuva e crepuscular, entre outros.

Citroën Picasso Avatar

Aproveitando o sucesso de bilheteria dirigido por James Cameron, a Citroën lança uma interessante série especial para a sua linha de minivans. As novidades come-çam com a cópia do filme em DVD que é entregue de brinde com a compra de qual-quer modelo dos três.

Por fora, todas recebem apenas um logotipo com o nome do filme. Mas os modelos importados, C4 e C4 Grand, tiveram uma oportuna redução de preço: A versão de cinco lugares, com perfil mais jovial e até levemente esportivo, passa a custar R$ 77.900, enquanto a versão Grand, com vocação inteiramente familiar expressada por seus sete lugares, sai por R$ 89.900.

Mas as maiores novidades vieram justamente para a combalida Xsara Picasso. Pio-neira no uso do sobrenome da família, ela “curiosamente” recebeu o mesmo aces-sório que a série Kids da arquirrival Renault Scénic: um DVD player de teto. Feito pela Clarion, o aparelho possui saídas para fones de ouvido e entradas RCA, por exemplo para videogames. Além disso, o modelo traz comandos satélite do som e rodas de liga leve aro 15’’ de série, por R$ 52.990.

Citroën C4 Pallas Manual

Visando atender aos motoristas que apreciam um comportamento mais esportivo, a Citroën agora oferece o câmbio manual para o Pallas.

Sempre com o motor 2.0 16v Flex de 143/151 cv, ele vem nas duas versões de sempre: básica GLX, que já vem muito bem-equipada, com airbag duplo, freios com ABS e EBD e sistema de som multimídia, e a luxuosa Exclusive, que adiciona tecnologia digital dual-zone ao ar-condicionado, bancos de couro, sensores de estacionamento, chuva e luminosidade, e faróis de neblina. Seus preços começam em R$ 61.420.

Citroën C4 GLX 1.6 16v

Estiloso, confortável, bem-equipado, potente e com detalhes que o tornam ainda mais charmoso, o C4 só não faz mais sucesso por causa do preço. Agora as versões GLX e Exclusive passam a contar com a opção do motor 1.6 16v flex.

Na versão GLX, os sintomas de redução de custos aparecem por fora, com as rodas de aço com calotas, e com a ausência dos faróis de neblina, e por dentro, ao trocar o couro dos bancos por veludo e tirar o ar-condicionado dual-zone, airbags laterais e de cortina, e até o famoso frasco de perfume.

Mesmo assim, no entanto, ele traz um bom pacote, com ar-condicionado convencional, computador de bordo, airbag duplo e freios com ABS e EBD, entre outros. E ainda mantém o volante multifuncional de cubo fixo, toque de exclusividade compartilhado com os C4 Pallas, Picasso, Grand Picasso e VTR.

O motor 1.6 16v tem 110/113 cv (gasolina/álcool). Pode ser pouco frente aos 151 do 2.0 16v, mas contando com um câmbio manual de cinco marchas de engates curtos na medida certa e suspensão firme, 0 1.6 traz sensação de desempenho melhor do que realmente é. Seus preços começam em 53.800 reais.

Citroën C4 Hatchback

Desde 2006 sem um hatchback médio, a Citroën finalmente traz ao Brasil o sucessor do Xsara, a versão quatro-portas do C4, que aumenta a linha atual no país, composta pelo sedã Pallas, minivans Picasso e Grand Picasso, e pelo esportivo VTR.

Ainda que quatro anos atrasado em relação ao modelo europeu, ele ainda esbanja modernidade. Inovador, suas linhas do teto descrevem um perfeito arco, em desenho mais comportado que o da versão duas-portas. Esta impressão se repete no interior, que herda o painel futurista com mostrador no centro, e o volante de dois raios e centro fixo, que apresenta uma infinidade de botões de comando satélite.

O modelo chega com os motores 1.6 16v e 2.0 16v, com 110/113 e 143/151 cv (gasolina/álcool), e nas versões GLX e Exclusive. Seu pacote de equipamentos é excelente, vindo com rodas de 16 polegadas, freios com ABS, EBD e AFU e CD player com mp3 desde a versão GLX – a Exclusive adiciona Bluetooth, airbags laterais e de cortina, faróis de neblina e ar-condicionado digital dual-zone. Seus preços começam em 53.800, para a GLX manual.

Citroën C4 Picasso

Depois de ter lançado a Grand C4 Picasso e entrado no segmento de minivans de sete lugares, a Citroën traz da Espanha a versão menor, almejando atrair famílias menores com seus cinco lugares.

Por fora, as mudanças partem da lateral até a traseira. A dianteira ficou inalterada, mantendo os grandes faróis e o enorme parabrisa, com área de dois metros quadrados. Nos lados, ela adota estilo simétrico semelhante ao da Xsara Picasso (que continua em linha normalmente), com grande área envidraçada e desenho arredondado. Atrás, as maiores mudanças são nas lanternas, horizontais na C4 de cinco lugares.

O interior das duas é bastante semelhante. A C4 manteve o quadro de instrumentos digital no centro do painel, assim como o volante de centro fixo. Como em toda minivan, os porta-trecos se fazem presentes em enorme quantidade pelo interior. Ela também vem bem equipada de fábrica, trazendo freios com ESP e sistema que previne que o carro desça quando parado em subidas. Seu ar-condicionado oferece climatização em quatro zonas.

Seu motor é o mesmo da versão maior, o 2.0 16v de 143 cv, provavelmente conferindo a ela um desempenho melhor que o já satisfatório da Grand. Para concorrer com carros como Chevrolet Zafira ou Kia Carens, a C4 vem com preço de cerca de 80 mil reais.

Citroën C4 Pallas Flex

O novo sedã médio da marca francesa já era uma excelente compra, por ser bastante espaçoso, ter um ótimo pacote de equipamentos e ter um motor bom. Agora seu motor ficou ainda melhor, com a adoção da tecnologia bicombustível, que foi repassada também para o hatch.

Seu 2.0 16v mantém os 143 cv com gasolina, garantindo-lhe um desempenho bom, sem ser apático nem empolgante demais. Com o uso do álcool, a potência aumenta para 151 cv, dando ao carro respostas mais rápidas e comportamento mais divertido. Esse motor é o mesmo dos Peugeot 307.

De resto, o carro continua o mesmo, agora apenas com o logotipo "flex" na lateral. Por enquanto o motor flex só vai equipar as unidades com câmbio automático, mas as com câmbio manual devem chegar em poucos meses. Os preços não sofrerão alterações.

Citroën Grand C4 Picasso

Seguindo a recente “revolução” do segmento das minivans, além da versão de cinco lugares, a Citroën traz da França a Grand C4 Picasso, que vem com atrativos para seduzir compradores desde da Chevrolet Zafira até da arqui-inimiga Renault Grand Scénic.

À primeira vista, seu design impressiona. Seguindo o conceito VisioSpace, ela traz uma enorme área envidraçada, com parabrisa se unindo ao teto de vidro. Sua carroceria é uma versão aperfeiçoada do design quase simétrico da Xsara Picasso (que não sai de linha com a chegada das C4), e vem com rodas de liga leve de 16 polegadas.

Por dentro, o luxo impera. Porta-trecos existem em quantidade quase inimaginável, quadro de instrumentos digital no centro do painel, retrovisor antiofuscante, ar-condicionado digital de quatro zonas, sete airbags e vários tipos de sensores, como os de estacionamento.

Como toda minivan desse porte (há quem as chame de “midivans”), a C4 Grand é empurrada por um 2.0 16v de 143 cv, que oferece desempenho satisfatório, mas não empolgante, ainda menos com o câmbio automático de 4 marchas. Seu porta-malas é de apenas 208 litros com os sete lugares, mas pula para 576 sem a terceira fileira, e para o latifúndio de 1951 quando carregando só o motorista e o passageiro da frente.